Na manhã de 25 de setembro de 2025, o entreposto da Ceasa-CE em Maracanaú transformou-se em palco de celebração, dignidade e mobilização social. A ocasião? O “Dia D da Inclusão” — evento realizado em parceria com a Prefeitura de Maracanaú, o Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência (CMDPD), a APAE Maracanaú, o Sine local e outras instituições como Uniasselvi, Farmácias Pague Menos e o Centro Universitário Maciço de Baturité.
Um evento de manifestações e oportunidades
Diversas manifestações culturais animaram o evento: mesa de música com Yago Bertuleza, autodefensor da APAE, e apresentação de dança com grupo da própria instituição.
Mas o “Dia D” foi além das artes. Ofereceu serviços concretos à comunidade, como aferição de pressão arterial com orientações de saúde, distribuição de bolsas de estudo, ofertas de trabalho — com atenção especial para pessoas com deficiência (PcDs) — e sorteios de livros e lanches saudáveis.
Para os idealizadores, a ação faz parte de um compromisso mais amplo: o projeto Ceasa Mais Humana, que visa consolidar o respeito ao ser humano como pilar central da atuação institucional. O presidente da Ceasa-CE, Hebert Lima, destacou que inclusão não pode ser só um gesto simbólico, mas algo que permaneça vivo no dia a dia.
O protagonismo da APAE Maracanaú
A APAE Maracanaú não foi coadjuvante — esteve no coração da mobilização. Participou da organização, levou seus talentos artísticos e mostrou, mais uma vez, que pode inspirar transformações pela arte, pela visibilidade e pelo engajamento social.
A instituição demonstrou que inclusão não é concessão: é direito. Seu envolvimento deu voz às pessoas com deficiência, evidenciou seu potencial e reafirmou seu lugar legítimo na sociedade — em eventos, no trabalho, no palco ou na convivência cotidiana.
Legado e reflexões
O evento reforça um recado essencial: políticas de inclusão só se sustentam quando traduzidas em ação concreta — educação, arte, trabalho, saúde e cultura interligados.
Em Maracanaú, a parceria entre instituições públicas, o comercio local e organizações sociais como a APAE caminha justamente nessa direção.
O “Dia D da Inclusão” foi mais do que um momento simbólico: foi demonstração de carinho, presença e compromisso.
E cabe a todos nós — cidadãos, poder público, entidades e empresas — cultivar esse espírito. Que eventos assim deixem marcas duradouras e façam ecoar, em cada canto nordestino e brasileiro, que a inclusão é, antes de tudo, uma escolha de humanidade.